Quando chove, o Rio descompassa.
O carioca atrasa.
Não quer sair de casa.
Acaba-se a graça.
O cristo se esconde e chora.
A praia fica cinza, vazia.
Não tem futevôlei, garota de Ipanema, nem bronze.
A felicidade no calçadão desaparece e todo mundo entristece.
Fica tudo xoxo.
Mas esqueça a garoa. A música triste. A depressão.
Aqui, ninguém quer saber disso não.
O Rio é sol, praia e curtição.
Queremos mais é chopp e badalação.
Queremos praia, mulher, samba, carnaval, futebol e verão.
Afinal, no Rio todo mundo se torna carioca de coração.