sexta-feira, setembro 10, 2010

O carioca não chove

Quando chove, o Rio descompassa.

O carioca atrasa.

Não quer sair de casa.

Acaba-se a graça.

O cristo se esconde e chora.

A praia fica cinza, vazia.

Não tem futevôlei, garota de Ipanema, nem bronze.

A felicidade no calçadão desaparece e todo mundo entristece.

Fica tudo xoxo.

Mas esqueça a garoa. A música triste. A depressão.

Aqui, ninguém quer saber disso não.

O Rio é sol, praia e curtição.

Queremos mais é chopp e badalação.

Queremos praia, mulher, samba, carnaval, futebol e verão.

Afinal, no Rio todo mundo se torna carioca de coração.

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